Quando falamos em estresse, logo pensamos em um condição humana causada pela correria intensa do dia a dia. Mas já parou para pensar que os animais também podem se sentir assim? Medo e estresse em cães e gatos, infelizmente, são estados muito comuns e podem ser tanto pontuais, quanto permanentes e exigir um tratamento comportamental mais específico.
Não queremos que nossos amigões fiquem para baixo ou se sintam mal por algum motivo, certo? Então, vale a pena entendermos quais podem ser as causas, como identificar e o que podemos fazer para ajudá-los nessas horas! Confira nossas dicas a seguir.
O que pode estressar meu bichinho?
São muitos os motivos que podem deixar seu pet desconfortável a ponto de gerar sintomas de estresse. Em linhas gerais, podemos citar alguns exemplos:
- Mudanças de ambiente;
- Transporte;
- Passar muito tempo sozinho;
- Chegada de outro animal;
- Perda ou ausência do dono;
- Barulhos altos.
Principalmente nessa época do ano, em que temos festas juninas/julinas e viagens de férias à vista, existem mais chances de algumas dessas situações acontecerem. Se você quiser levar seu amigão para viajar, ele precisará ser transportado – seja de avião ou de carro -, ou você ficará ausente por um tempo. Já com as comemorações típicas desses meses, é muito normal ouvirmos fogos de artifício ou rojões. Esses barulhos não são nada agradáveis para os animais, pois a audição deles é muito mais sensível.
Como perceber se meu cachorro ou gato está estressado?
Existem sintomas que são característicos de quando o animal está com medo ou estressado. Porém, dependendo da causa, os indícios podem variar. Vejamos alguns dos sinais:
- Agitação: em um momento de tensão, os animais apresentam um comportamento hiperativo. Com o passar do tempo, caso o estresse se acumule, será possível que eles comecem a morder móveis e outros objetos.
- Ofegar demais: essa é uma forma que os cães encontram de aliviar o estresse e, se você perceber que isso está acontecendo mesmo quando, aparentemente, não há motivos, é sinal de que seu amigo pode estar sofrendo.
- Reações agressivas e desmoderadas: os bichos estressados costumam exagerar em suas reações como nos latidos, nas lambidas e na salivação. A agressividade também é um sintoma bastante notável em situações que o animal não se sente confortável.
- Estereotipias: nessa mesma linha das reações, os movimentos repetitivos e excessivos, como morder a cauda, são frequentes em animais que estão estressados.
- Marcação de território: uma das formas dos gatos manifestarem o estresse é por meio de arranhões em paredes ou móveis. Isso acontece quando sentem que não têm mais controle sobre o seu ambiente.
- Perda do apetite: em cães e gatos, o estresse pode gerar falta de interesse na comida. Nos bichanos, também é possível que comam compulsivamente e depois passem mal. Ambos os comportamentos são prejudiciais para a saúde dos animais.
- Queda de pelo: em quadros crônicos de estresse, o cão pode começar a perder pelo, seja por lamber uma área excessivamente ou por tirá-los com o dente. Como existem muitos outras doenças que causam a queda de pelo, somente um(a) veterinário(a) poderá fazer o diagnóstico de estresse.
Aliás, se você notar quaisquer um desses sinais, não deixe de procurar um(a) médico(a) veterinário(a) (veja aqui dicas para escolher o médico(a) veterinário(a)) para avaliar seu amigão, combinado?
Como é o tratamento para estresse em cães e gatos?
Vale lembrar que existem formas distintas do estresse se manifestar: aquele provocado de forma momentânea e outro que se apresenta com o permanente mal-estar do bichinho. Um exemplo de estresse pontual é quando você precisar transportar o animal. A dica é tentar associar essa ação a alguma atividade que seu pet goste de fazer: leve-o para passear, brinque com ele, dê petiscos. Aos poucos, ele irá lidar melhor com o que antes era desconfortável, pois entenderá que tem algo prazeroso.
Em casos de estouros de rojões como falamos anteriormente, fique próximo do seu amigão, tente distrai-lo e faça carinho para ele se sentir mais seguro. Ah, não o deixe preso à coleira, pois na tentativa de se proteger, isso pode acabar machucando ou até mesmo ser fatal. Se a causa do medo do seu amigo for a interação com outros animais e pessoas, não se deve forçar essa relação para que não haja riscos de reações agressivas.
Já os problemas de estresse que têm como fonte a solidão, o confinamento, a tristeza pela perda do dono ou a chegada de outro animal exigem um tratamento mais elaborado. Pode ser necessário a intervenção de um especialista em comportamento animal para apontar a melhor forma de lidar com o bichinho, afinal, cada um tem uma personalidade. É possível também que o(a) médico(a) veterinário(a) receite o uso de substâncias ou a realização de terapias que ajudem, a longo prazo, tornar o cão ou gato mais tranquilo.
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Agora que você já sabe como cuidar da saúde emocional do seu amigo, compartilhe esse artigo nas suas redes sociais e ajude outros donos nessa tarefa! Você também pode ver mais dicas sobre saúde animal no blog!