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Pragas de verão: pulgas, carrapatos, mosquitos e as doenças que afetam cachorros e gatos na estação

Dias mais quentes e chuvas mais frequentes. Uma soma com resultado perfeito para as pragas, como pulgas, carrapatos, vermes e mosquitos, fazerem a festa. As condições climáticas do verão favorecem a reprodução desses pequenos notáveis. Enquanto no inverno pulgas e carrapatos levam até 140 dias para chegar à fase adulta, no calor, esse tempo pode cair para 10 dias. Nesta época, cachorros e gatos ficam mais expostos e vulneráveis aos parasitas também por conta do aumento dos passeios e do contato com outros animais durante as saídas. 

Além da coceira intensa, dos incômodos e inflamações, pulgas, carrapatos e mosquitos podem transmitir doenças importantes aos pets, como as gastrointestinais e de pele, que são, consequentemente, as mais comuns nas estações mais quentes. Para saber como proteger seu companheiro de quatros patas desses assombros de verão, preparamos este artigo. Acompanhe e leitura! 

Pulgas, cuidado com o ambiente 

Ao olhar para a casa, olha-se para o pet. No caso das pulgas, 95% encontram-se no ambiente e apenas 5% no animal. Por isso, higiene, ventilação e luminosidade são fundamentais, além de procedimentos de desinsetização seguros, feitos por empresas responsáveis. Em casa, as pulgas costumam ficar no rejunte do piso, nos espaços entre tacos e pisos de madeira, em carpetes, tapetes, forros e sofá.

pulgas carrapatos e mosquitos: doenças que afetam cachorros e gatos

Carrapatos, vetores de doenças

Mais do que coçar, carrapatos podem levar à morte. A doença do carrapato é uma das mais temidas pelos responsáveis de pets. Ela se apresenta de duas formas: a erliquiose, uma bactéria, e babesiose, provocada por um protozoário. Quando não percebida a tempo, a doença pode levar a um quadro muito grave.

No caso dos carrapatos, o cuidado com o ambiente também é uma forma de prevenção. Esses parasitas, no entanto, preferem lugares mais altos, distantes do solo, como frestas de paredes, cantos, rachaduras, telhas e coberturas. As fêmeas conseguem subir por até quatro metros de altura. O uso de aspirador de pó na limpeza de casa e o controle de pragas com empresas especializadas também são bem-vindos quando falamos em proteção.

Mais calor, mais passeios, mais riscos

Os dias mais quentes são bastante convidativos para as saídas. Os passeios aumentam, os cachorros passam a ficar mais tempo em contato com outros animais e ao livre, em jardins, praças e quintais. Assim, há uma exposição maior aos parasitas, que encontram no calor e na umidade as condições ideias para se reproduzirem. 

Por isso, é importante redobrar a atenção ao voltar para casa, inspecionando o corpo do animal e fazendo uma rápida limpeza nas patas. Outra dica é evitar locais com grande circulação de cães e gatos e procurar por espaços mais tranquilos. A vermifugação e as vacinas em dia também são essenciais para saúde e bem-estar dos pets.  

Mosquitos, dengue e os cachorros e gatos

Ainda que cachorros e gatos não contraiam dengue, zika e chikungunya, eles não estão completamente imunes ao Aedes Aegypti. O mosquito pode transmitir dirofilariose, conhecido como o verme do coração. A doença é causada por um verme que entra pela picada e corre pela corrente sanguínea até se instalar nos pulmões. Depois de se desenvolver, atinge o coração. Quando não tratada, a dirofilariose pode causar a morte do animal. O pernilongo comum, Culex, também pode transmitir o verme do coração para cachorros. 

Para combater os mosquitos e proteger a saúde de todos os moradores da casa, a primeira orientação é não deixar água parada. Muitas espécies de mosquitos, como o Aedes Aegypti, depositam seus ovos em água limpa e parada. Outra dica importante é ficar de olho nos potinhos de água e comida dos animais, pois os mosquitos costumam colocam os ovos nas laterais dos utensílios. Então, esfregue-os com uma esponja com sabão, enxágue e seque bem.

Cachorro tomando banho

Dias quentes e as doenças mais comuns nos pets

• Problemas gastrointestinais

O clima mais quente também é responsável por alterações no sistema digestivo dos peludos. Neste caso, entra a questão dos vermes – parasitas internos – que se aproveitam do calor e umidade para se proliferarem e atacam, diretamente, o intestino dos animais, desencadeando quadros de verminoses. 

A vermifugação em dia é a forma mais eficaz de proteção. Mas, além disso, recomenda-se prestar atenção à comida oferecida ao pet, evitando alimentos gordurosos e pesados ou mudanças na dieta sem orientação do (a) Médico (a) Veterinário (a). Outro cuidado importante é com a desidratação. Por isso, deixe à disposição pontinhos com água limpa e fresca em abundância e leve garrafinhas nos passeios. 

• Problemas de pele

Com o calor, o aumento da intensidade dos raios solares e a proliferação de ectoparasitas – pulgas e carrapato -, a pele e o pelo dos cães e gatos também sofrem consequências. Casos de queimaduras e dermatites – inflamações e infecções cutâneas – são mais frequentes nesta época do ano. Coceira intensa, vermelhidão, feridas na pele e falhas no pelo são alguns dos sinais dos problemas de pele. 

Para prevenir, vale a máxima da higiene e do cuidado com o ambiente. Preste atenção ao acúmulo de umidade pela casa, na caminha e espaços do pet. Locais úmidos e quentes são os preferidos dos fungos e bactérias, que são os principais agentes causadores das inflamações dermatológicas. Secar bem o cachorro depois do banho ou da piscina é fundamental. A dica é usar toalha e secador para retirar toda a água. 

• Otites 

Falando em banho, piscina e umidade, a otite – inflamação no ouvido – está entre as doenças mais comuns em cachorros no verão. Isso porque, nos meses mais quentes, os animais ficam molhados com mais frequência. Os banhos aumentam e muitos peludos se divertem no mar ou na piscina. Com isso, há mais chances de acúmulo de umidade nas orelhas e a consequente proliferação de fungos e bactérias. 

As raças com orelhas grandes, como Cocker Spaniel Inglês, Beagles e Basset Hounds, têm mais probabilidade de fazer inflamações e infecções. Uma forma de prevenção é secar bem os ouvidos dos cão após o banho, piscina ou mar, com gazes secas ou um pano limpo. Além disso, é recomendado observar as orelhas do pet com frequência é ficar atento a qualquer alteração. 

Em todos os casos de suspeitas de doenças e mudanças no comportamento do pet, é fundamental procurar por orientação médica. Com cuidado e responsabilidade, os dias de sol e calor do verão serão só motivos de muita diversão.

 

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