Quero adotar um pet, o que fazer?

Compartilhar da companhia e do carinho de um pet é, comprovadamente, uma maneira de se sentir mais feliz. Diante disso, muitas pessoas vão em busca de um cão ou gato para chamar de seu. 

E, um dos caminhos mais sustentáveis e conscientes para se ter um pet é por meio da adoção de um animalzinho. 

No entanto, é preciso saber que adotar é muito mais do que um ato de amor. Adotar um pet exige planejamento e organização para levar um cão ou gato para casa, além de tempo, disponibilidade e recurso financeiro. 

Adotar é assumir um compromisso de cuidado. Então, pensando nisso, preparamos este breve guia com algumas dicas sobre o que fazer na hora de adotar um pet. Vamos lá?

 

Muitos cães e gatos à espera de um lar 

 

Antes de partirmos para as dicas sobre adoção, vamos lembrar que, no Brasil, segundo dados de 2022, da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 30 milhões de animais abandonados. 

 

Entre eles, 20 milhões são cachorros e 10 milhões gatos. O total representa cerca de 30% da população total de pets do País. São muitos animaizinhos em busca de um lar e de cuidados e, neste sentido, a adoção é um gesto de compaixão que acolhe essas vidas de quatro patas. 

 

No entanto, adotar é também um movimento de mão dupla, já que quem adota também é beneficiado pela possibilidade de compartilhar da companhia e do amor dos pets. 

 

Há anos, estudos científicos apontam que a convivência com um pet é capaz de reduzir os níveis de estresse e ansiedade, além de fortalecer as relações sociais, auxiliar na redução do sedentarismo e na produção de hormônios que contribuem para o bem-estar. 

 

Ou seja, adotar é melhorar e transformar experiências de vidas 

 

Mas, veja bem, para quem a adoção possa ser vivenciada em sua forma mais plena, é preciso que ela seja feita de forma responsável e consciente. 

 

Então, vamos ver a seguir o que fazer antes e depois de adotar um pet para que o encontro e a convivência sejam a melhor possível.

Quais os passos para adotar um pet? 

 

Antes de adotar um pet em um Centro de Controle de Zoonoses Municipal ou em alguma feirinha de adoção, considere os seguintes fatores: 

 

  • Tenho tempo?

 

O tempo é um dos principais fatores a se considerar no momento de ter um pet. É preciso saber se você terá disponibilidade para brincar, passear, dar atenção para animal, pois vai demandar. Independente da espécie, os bichinhos vão sempre precisar da interação com seu tutor ou tutora. 

 

  • Tenho recursos financeiros?

 

Dinheiro não só para alimentação. O pet terá outras necessidades que vão depender de desembolsar alguma quantia financeira. Por isso, é importante colocar na ponta do lápis consultas veterinárias, medicamentos, banho e tosa, além de vacinas e outros cuidados de saúde. 

 

Também deve-se considerar que os custos podem aumentar com o passar do tempo, à medida que o pet envelhece, ou caso ele desenvolva alguma doença crônica. 

 

  • Tem lugar pra ele? 

 

Pensar no local que o pet ocupará é outra preocupação válida. Cada espécie vai precisar de adequações particulares. Caso você more em um apartamento, por exemplo, e pretenda adotar um gato, você precisará colocar telas em todas as janelas e sacadas antes de trazer o bichano para casa. Em casas, os cães vão precisar de proteção contra chuva e frio. Ou seja, de maneira geral, os espaços devem ser seguros para os pets, evitando exposição a riscos. 

 

  • Qual tamanho?

 

Pense no tamanho do pet que seu espaço é capaz de acomodar e também nas demandas de cada tipo de porte. 

 

No caso da adoção de filhotes de cães, para prever o tamanho que ele atingirá quando adulto, uma dica é observar as patas. O tamanho delas, em geral, indica o porte do animal. 

 

No caso da adoção de um cão com mais de 8 meses, não haverá este problema, pois ele já terá atingido seu tamanho de adulto.

 

  • Como se comporta?

 

Mas, além do tamanho, é importante saber sobre as necessidades comportamentais do cão que pretende adotar, pois, por exemplo, um cão de porte pequeno e com alta necessidade de atividade física pode demandar um ambiente maior do que um animal de porte grande, mas com baixa exigência de atividade física.

 

Alinhar o perfil comportamental do animal com o perfil do futuro tutor – ou da futura família – é essencial para que a convivência seja de bem-estar e de trocas positivas. 

 

Então, conhecer o comportamento natural da espécie em questão – saber das necessidades e estar preparado – é muito importante para que o pet possa se sentir bem e para que todos da casa possam conviver em harmonia. 

Depois da adoção, o que fazer?

Bem, depois de considerados os fatores acima e com o pet no colo, a primeira coisa a se fazer após adotar é levá-lo a uma visita ao Médico Veterinário. A consulta será importante para avaliar o estado geral do animal, orientar sobre cuidados, dar seguimento ao esquema vacinal e tratar de eventuais questões de saúde. 

 

Em seguida, com o novo companheiro em casa, é preciso ter paciência, disposição e muito amor para dar conta da fase de adaptação tanto para o bichinho como para os humanos envolvidos. 

 

Neste sentido, nesses primeiros dias de contato e convivência, preciso ter atenção redobrada, observando o comportamento e conhecendo mais sobre o novo integrante. Pode ser que ocorram mudanças no que se havia planejado e tudo bem. Somente o dia a dia em casa é que poderá dizer o que funciona melhor para o pet e para os seus humanos. 

 

Para cães e gatos adotados que chegam mais ariscos 

Por fim, sabemos que alguns pets carregam uma história de vida que pode refletir em seu comportamento no novo lar. Animais que sofreram maus tratos, por exemplo, podem se sentir ameaçados e com medo, ficando mais ariscos em um ambiente novo.  

 

Para isso, a König conta Serenex, uma solução capaz de reduzir as tensões e criar uma sensação de segurança e bem-estar naturalmente. 

 

Serenex funciona em cães e gatos filhotes e adultos e trata-se de uma solução, sem medicamentos, recomendada por veterinários para problemas comportamentais. Ele pode ser usado em conjunto com outras condutas terapêuticas.

 

Portanto, é um aliado importante na fase da adaptação e de reconhecimento após a adoção, em especial nos casos em que o pet apresenta alguns hábitos indesejáveis. Assim, a solução da König visa melhorar a qualidade de vida dos animais e estreitar sua relação com os humanos. 

Esperamos que este conteúdo com dicas para adotar um pet de forma consciente tenha sido útil para você! Se quiser saber mais, te convidamos a baixar nosso e-book sobre posse responsável

Lá tem tudo sobre como cuidar bem do seu novo amigo de quatro patas, como deixar a casa pronta para recebê-lo com todo o cuidado necessário para deixá-lo feliz e protegido e todas as informações sobre quando e como fazer a vermifugação e a vacinação do pet. 😉

Até o próximo!