Final de ano, começo de férias e a preocupação em relação aos pets. Muitos tutores e tutoras programam passeios e viagens nesta época e ficam em dúvida sobre o que fazer com os cães e gatos. Levar junto na viagem ou deixar em um hotelzinho? Contratar uma pessoa para cuidar e passear ou deixar na casa de amigos e familiares? Quais atividades fazer no tempo livre com os pets? Em caso de viagem, como garantir uma experiência confortável para o pet?
Como podemos ver, as perguntas são muitas e para ajudar na missão pet nas férias, preparamos este artigo. Acompanhe as dicas que selecionamos para desfrutar de um tempo agradável de lazer e descanso e para oferecer conforto e bem-estar ao seu amigão.
Pet na estrada
Para começar, vamos com as dicas para quem decidiu levar o pet junto na viagem de férias.
Neste caso, independente de qual seja o meio de transporte – de carro, de ônibus ou de avião -, é fundamental garantir a segurança do cão ou gato.
Para isso, é preciso contar com cintos, cadeirinhas e caixas de transporte adequadas para cada tipo de viagem. Então, antes mesmo de sair de casa para embarcar nas férias certifique-se do que é necessário para o pet em cada meio de transporte.
Quando a viagem é feita de carro, há maior autonomia na escolha da rota e no número de paradas, essencial para garantir um percurso mais tranquilo para o animal.
No entanto, ainda assim, alguns cuidados são importantes para manter o conforto e a segurança dos pets na viagem de carro. Veja só:
- lembre sempre que lugar de pet é no banco de trás;
- tenha os itens de segurança recomendados, como cintos ou cadeirinhas específicos para o transporte de animais;
- faça paradas frequentes, em locais seguros, para que o cão ou gato possa se alimentar, fazer as necessidades fisiológicas e dar breves passeios;
- leve um kit de limpeza e de primeiros socorros, alguns pets podem enjoar ou fazer suas necessidades dentro do carro;
- tenha em mãos compartimento de água e comida, sacos plásticos para recolher as fezes e brinquedos favoritos;
- atenção à temperatura no interior do veículo. Ela deve ser amena, já que muito calor ou muito frio pode afetar diretamente o bem-estar do animalzinho.
Medidas de segurança para mais conforto e bem-estar durante as viagens com o pet
No caso de viagens por outros meios de transporte, como ônibus ou avião, a recomendação é que o tutor ou tutora entre em contato com a empresa responsável, antes mesmo de comprar as passagens, para estar ciente das exigências e da qualidade do serviço oferecido pela companhia. Tudo para garantir a saúde e o bem-estar do seu pet durante o deslocamento.
Além disso, nas viagens com os pets é importante estar com a vacinação em dia e levar a carteirinha para apresentá-la, caso seja solicitada – especialmente quando há rotas aéreas. Levar o cão ou gato ao (a) Médico (a) Veterinário (a) antes da viagem também é recomendado. Na consulta, será possível verificar e atualizar o quadro vacinal, analisar seu bem-estar geral, prescrever medicamentos corretos para situações como enjoos e dores e ter o atestado de saúde exigido. No caso de viagens internacionais, as exigências são maiores e variam de acordo com o país de destino. Para saber mais, consulte seu veterinário de confiança ou empresas especializadas.
Outra atitude fundamental nas aventuras turísticas com cães e gatos é investir em uma plaquinha de identificação. A plaquinha deve conter o nome do animal e a identificação e o contato do tutor e deve estar bem fixada à coleira.
Pet em casa nas férias
Se você vai viajar e o pet vai ficar, então, é preciso tomar algumas atitudes para que o animalzinho fique bem, sinta-se acolhido e seguro mesmo distante de seu tutor ou tutora.
Hoje em dia, é possível deixar o cão em um hotelzinho ou contratar um pet sitter para ficar com o bichinho. Escolher entre um ou outro vai depender de fatores como:
- o seu pet é cachorro ou gato?
- no caso de cão, é de pequeno ou grande porte?
- o pet está acostumado a ‘sair de casa’ e fazer passeios?
- ele tem boa convivência com outros animais?
- ele precisa de cuidados especiais (como medicamentos de uso diário)?
No momento de escolher entre hotel e uma pessoa para cuidar, é preciso considerar a personalidade de cada animal. Isso porque, os gatos, por exemplo, costumam ter mais dificuldade de conviver com outros animais e de se adaptar em outros ambientes.
Sendo assim, quando se tem um gatinho – ou mais de um – é válido considerar um pet sitter para ficar com o bichano durante sua ausência. Antes de fechar com um profissional, cheque as qualificações, avaliações e recomendações de outros gateiros, certo?
Quem mora em casa e tem muitos cães, talvez o pet sitter também seja uma boa opção. Já para quem tem cachorro – tanto os de pequeno quanto como de grande porte – que tenha um comportamento bem sociável com outros animais, um hotel pode ser a melhor pedida.
Nestes locais, em geral, os animais têm muita interação e atividade durante o dia, evitando, assim, situações que possam gerar ansiedade de separação e comportamentos como mordeduras e lambeduras em excesso.
Além disso, nos hotéis, a presença dos cuidadores é constante, garantindo uma maior tranquilidade aos tutores.
Vale destacar que as duas opções – hotel ou pet sitter – têm vantagens e desvantagens e que, por isso, é essencial analisar bem e compreender qual a mais indicada para seu animal antes de decidir.
Depois de escolher, lembre-se de:
No hotel:
- leve algumas peças de roupas dos familiares usadas (para que ele tenha sempre por perto o cheirinho familiar);
- leve os brinquedos favoritos, cobertinhas, caminhas e, se for o caso, medicamentos;
- leve também a ração e os petiscos favoritos dele;
- deixe informado quem é o Médico Veterinário de sua confiança e contatos que possam ser avisados em caso de emergência.
Com pet sitter:
- deixe uma listinha com os principais hábitos do seu pet – horário de alimentação, brincadeiras favoritas, lugares preferidos na casa ou que gosta de se esconder;
- deixe anotado o contato do Médico Veterinário e de pessoas que possam ser acionadas em caso emergência com seu pet;
- deixe ‘em estoque’ a ração e os petiscos favoritos dele;
- caso o pet faça uso de medicamentos, deixe tudo anotado – com dose e horários – para o pet sitter.
Por fim, o que é essencial é nunca deixar o pet sozinho em casa, independente do tempo de viagem. Além de causar tristeza no animal, você pode colocar em risco a sua saúde, pois o pet necessita de atividades diárias, brincadeiras, água fresca e alimentação adequada para uma vida feliz e saudável, ok?
E é sempre bom lembrar que adaptações a novas situações são importantes para o bem-estar do seu animal.
Pet nas férias e o que fazer no tempo livre?
Para fechar nosso artigo sobre pet nas férias, dicas para quem vai passar mais tempo livre com seu amigão.
Sem dúvidas, os pets amam brincadeiras ao lado dos tutores, então, nada melhor do que aproveitar as férias para criar mais vínculos e momentos de lazer e diversão com seu cão ou gato.
Aproveite a pausa para experimentar atividades que sejam capazes de estimular a prática de exercícios. Vá a parques, brinque ao ar livre, mas também invista em atividades dentro de casa, como caça ao tesouro (esconder o petisco para o pet achar), pega bolinha e brinquedos interativos.
Com as férias em pleno verão e temperaturas nas alturas, você pode também apostar em brincadeiras refrescantes, como banho de piscina, de mangueira ou até mesmo uma bacia com água. Outra dica é congelar um brinquedinho para ele brincar por horas e se refrescar ao mesmo tempo. E lembre-se sempre de se atentar aos horários dos passeios e/ou atividades, procurando sempre os horários mais frescos como início da manhã ou ao final do dia.
Gostou das dicas? Então, seja viajando, fora ou dentro de casa, cuide do bem-estar e da segurança do seu companheiro de quatro patas e aproveite e muito as férias com seu pet!
Até a próxima! 🙂
