7 curiosidades sobre cães e gatos idosos

A passagem do tempo deixa sua marca nos pets. Assim como nos humanos, o contar dos anos vai somando também algumas transformações físicas, emocionais e comportamentais. 

Embora a gente não queira, muitas vezes, cães e gatos envelhecem e a senilidade afeta os animais, alterando a pele, o pelo, a visão, a audição, o apetite, o sono, na mobilidade e na interação com seus tutores. 

Pensando nas principais mudanças – e desafios – pelas quais os pets idosos podem passar, preparamos este artigo com sete curiosidades sobre cães e gatos na melhor idade. 

 

Acompanhe a leitura e veja como ajudar seu amigo de quatro patas nesta fase da vida. 

O que significa o envelhecimento nos pets?

 

Antes, no entanto, de colocarmos as sete principais características de cães e gatos idosos, vamos compreender melhor como se dá o passar dos anos para os pets. Como falamos acima, as transformações acontecem tanto no aspecto físico quanto comportamental e, por isso, os tutores e tutoras devem ficar atentos aos sinais, com objetivo de oferecer soluções e cuidados para esta fase da vida. 

 

Vale destacar que o envelhecimento não é uma doença, mas sim um processo natural biológico. No entanto, durante este processo, as alterações celulares – o envelhecimento das próprias células do organismo – podem gerar problemas de saúde. Um exemplo é a perda progressiva da integridade fisiológica, que resulta em maior probabilidade a doenças como: osteoartrite, doenças cardíacas, câncer e doenças renais. 

 

De acordo com pesquisadores, os mecanismos biológicos que levam ao envelhecimento incluem danos nas células induzidos por radicais livres, alteração da atividade biológica de moléculas (reticulação molecular), redução da capacidade de replicação celular (encurtamento dos telômero) e expressão de genes de senilidade no DNA.  

 

Sendo assim, as alterações nas estruturas do organismo, que geram mudanças no corpo dos pets (como pele e pelos mais secos e esbranquiçados; unhas frágeis e longas e perda de massa muscular) geram também alterações comportamentais. 

 

Estudos com cães em laboratórios apontam uma queda na aprendizagem, memória, capacidade de resposta social, curiosidade em relação a novos objetos e atenção com o decorrer da idade. 

 

Portanto, o envelhecimento de cães e gatos abarca uma série de transformações – biológicas e comportamentais – que devem ser acompanhadas pelas pessoas responsáveis pelo seu cuidado para que a melhor idade possa ser vivida com saúde e bem-estar. 

 

Agora, para entender melhor como cães e gatos envelhecem e quais os sinais de senilidade, vamos às principais curiosidades e características desta fase da vida. 

  1. Alzheimer e perda de memória em cães

Pois é, a doença que afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas, no Brasil, e 50 milhões em todo o mundo também pode afetar os cães idosos. O Alzheimer é uma doença degenerativa e progressiva que atinge o cérebro dos pets e, infelizmente, não tem cura. 

 

Entre as características do Alzheimer nos cães, podemos destacar o fato do animal ficar desorientado e perdido em locais familiares; não responder aos comandos e ao seu próprio nome; se assustar com pessoas da família; procura cada vez menos a atenção do tutor. 

  1. Perda de audição 

 

Tanto cães quanto gatos idosos podem sofrer com a redução da audição. Em alguns, essa perda pode ser imperceptível, mas em outros ela pode ser total, dificultando a interação e o dia a dia do animal.  

 

  1. Felinos com olhos nublados e íris atrofiada

 

No caso dos gatos, com o passar da idade, os olhos podem adquirir uma espécie de névoa azulada na pupila, chamada de esclerose lenticular. Esta alteração não afeta, necessariamente, a visão, ao contrário das cataratas, que são brancas e opacas, mas indica que o bichano está ficando velhinho.

 

Outra mudança nos olhos dos felinos  é a atrofia da íris, que pode fazer com que o gato idoso fique mais sensível à claridade.

 

  1. Pets com menos apetite 

 

Aquela ânsia por comida pode passar com a idade e, em geral, os pets idosos apresentam uma importante queda de apetite. Há um desinteresse em se alimentar que pode estar relacionado a fatores tanto biológicos – na dificuldade de mastigar e de digerir o alimento – quanto emocionais.

 

Em consequência desta falta de apetite, os pets podem ter diminuição da ingestão e absorção de nutrientes fundamentais para o organismo  – como vitaminas e minerais – e bastante perda da massa muscular. Assim, em cães e gatos mais velhos, os principais objetivos da nutrição devem ser manter o peso corporal e garantir os nutrientes necessários e equilibrados. Uma forma de se conseguir isso é por meio da suplementação nutricional, especialmente desenvolvida para pets na senilidade.

  1. Mais xixi e maior consumo de água 

 

Este é um sinal comportamental que pode indicar alguma alteração na saúde dos pets mais velhos. O aumento de micção e consumo de água – também chamado de polidipsia – podem indicar doenças como diabetes, insuficiência renal, doença de Cushing e hipertireoidismo. Então, é essencial que o tutor fique atento e procure por orientação do Médico Veterinário o quanto antes. 

 

  1. “Aí minha lombar!”

 

Assim como os seres humanos, o processo de envelhecimento pode levar às dores articulares nos pets, em razão do desgaste das cartilagens ao longo dos anos. 

 

Em cães e gatos, esse desgaste pode causar dores crônicas, perda da mobilidade e até dificuldade para caminhar. Essa dor pode ser limitante e impedir o pet de fazer algumas ações comuns do dia a dia, como usar a caixinha de areia, passear ou até mesmo subir em algum móvel. 

 

Neste aspecto, a suplementação nutricional também pode colaborar, oferecendo compostos importantes para lubrificação das articulações, para cartilagens e tendões.

 

Além disso, é importante controlar o peso do pet (sobrepeso/obesidade), para evitar sobrecarregar ainda mais os ossos e as articulações que, naturalmente, já estão mais desgastadas nessa fase da vida. 

 

  1. Sono além da conta 

 

Os anos pesam e o pet precisa de mais tempo de descanso do que antes. Então, cães e gatos idosos tendem a passar mais tempo dormindo. De maneira geral, um cão idoso pode dormir entre 14 e 18 horas diariamente, e tudo bem. 

 

Mas, é importante observar se as sonecas não estão tomando o dia do pet. A falta de movimentação e a passividade excessivas podem ser reflexo da falta de apetite e das dores articulares, que citamos acima, ou ainda, outra questão de saúde que esteja afetando o animal.

 

Por fim, depois de conhecer algumas particularidades de cães e gatos na melhor idade, vale ressaltar que os cuidados com os animais nesta fase da vida devem ser redobrados. 

Neste sentido, para colaborar com uma velhice saudável e feliz dos pets, a König conta com sua Linha Nutricional que oferece a suplementação necessária e equilibrada para os companheiros de quatro patas e pêlos esbranquiçados.

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Até o próximo!

 

Fontes:

 

CHAPAGAIN, Durga et al. Cognitive aging in dogs. Gerontology, v. 64, n. 2, p. 165-171, 2018

 

https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13872/envelhecimento-canino-compreender-para-cuidar-mv-juliana-cannavan-gil