Falhas no pelo em cachorros e gatos, em muitos casos, estão relacionadas a sarna. A doença de pele que causa coceira intensa e perda de pelo é mais comum em animais de rua, mas os cães e gatos que vivem em casas não estão imunes. A dermatite pode, inclusive, ser contraída por humanos. A sarna em cachorro é causada por um ácaro que se estabelece na superfície da pele ou na estrutura do pelo – por isso a queda – e se alimenta de sangue.
Há também um tipo de sarna que acomete os ouvidos dos cachorros, provocando o acúmulo de cera e podendo desencadear uma infecção. O parasita responsável pela sarna é resistente e pode viver no ambiente por até 21 dias, por isso, a higiene do espaço é fundamental para proteção de pets e seus companheiros humanos. Para que os cães e gatos possam ficar longe desse mal, preparamos este artigo com orientações importantes. Confira a seguir os sinais mais comuns, os diferentes tipos de sarna e formas de prevenção.
Sintomas da sarna em cachorros e gatos
Os sintomas da sarna, como a queda de pelo, são comuns a outras doenças de pele, por isso, ao notá-los nos cães e gatos, o melhor é levar o animal ao Médico (a) Veterinário (a) para que o profissional possa fazer a avaliação, diagnóstico e tratamentos corretos. Geralmente, são colhidas amostras das feridas ou da cera de ouvido para realização de exames laboratoriais. Eles é que vão apontar qual espécie do ácaro está presente ali. Assim, o tratamento é feito com mais eficácia. Fique de olho nos seguintes aspectos:
Principais sinais da presença de sarna
- Queda e falhas bem marcadas no pelo;
- Coceira intensa;
- Vermelhidão pelo corpo;
- Feridas e crostas na pele.
Conheça os diferentes de tipos de sarna
Existem três tipos mais comuns de sarna que acometem cães e gatos. São eles: sarcóptica, demodécica e otodécica.
1. Sarna sarcóptica
O parasita causador é o ácaro Sarcoptes scabiei. Este tipo de sarna também pode ser contraída por seres humanos. Os sintomas mais característicos são a vermelhidão na pele, queda de pelo e coceira forte, que leva ao aparecimento de feridas.
2. Sarna demodécica
Conhecida também como “sarna negra”, a sarna demodécica surge por conta da presença do ácaro Demodex canis. Neste caso, os indícios mais presentes são a perda de pelo ao redor dos olhos do animal. No local, normalmente, forma-se uma camada mais espessa. A “sarna negra” não é transmitida aos seres humanos. Este tipo de sarna aparece, quase sempre, quando há queda de imunidade no bichinho, seja pela ação de alguma outra doença ou por alguma deficiência na alimentação. Ela não tem cura, mas seu tratamento é fundamental para evitar infecções bacterianas que podem prejudicar a saúde do pet.
3. Sarna otodécica
Aqui, o agente é o Otodectes cynotisque que se hospeda nos ouvidos de cães e gatos. O ponto mais marcante é a coceira constante na região das orelhas e muitos animais ficam sacudindo a cabeça como uma tentativa de se livrarem do incômodo. Há aumento do cerúmen (cera no ouvido) que pode desencadear uma infecção, a chamada otite.
Como evitar a sarna
Para evitar a sarna em cachorros e gatos, as medidas preventivas essenciais são manter a vacinação e a vermifugação dos pets em dia, além de oferecer uma dieta nutritiva e balanceada. Assim, o organismo fica devidamente protegido e fortalecido e, consequentemente, menos vulnerável aos parasitas.
Quando há um cão ou gato em tratamento de sarna, é importante isolar o animal para que os outros não sejam contaminados. Desfazer de paninhos e caminhas utilizados pelo cachorro ou gato doente é recomendável para evitar uma infestação.
Como citado no início deste artigo, os parasitas que causam a sarna são resistentes e podem sobreviver até 21 dias no ambiente. Dessa forma, manter o cantinho do seu amigão sempre limpo e arejado é uma forma importante de cuidado e prevenção das dermatites.
E, claro, conte sempre com o acompanhamento de seu(sua) Médico(a) Veterinário(a)!
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